(Resolução) PUC - RIO - Vestibular de Inverno 2010 - Língua Portuguesa e Literatura.

08:48                     10.08 Bom dia, estamos aqui novamente contra, todos os contratempos - super redundante, porém ainda assim estamos aqui seguindo o cronograma de forma simples e clássica. Hoje trabalharei com a prova da PUC - RIO mais precisamente a do Vestibular de Inverno 2010. Divirtam-se


Link da prova: http://www.puc-rio.br/vestibular/repositorio/provas/2010-2/download/provas/REDACAO_PORTUGUES_LINGUA_ESTRANGEIRA_MANHA.pdf

Copiando, cortando, colando imagens da prova. 



Questão 
Alternativa a - Um bilhete como aquele a que o autor se refere será interpretado de formas diversas, por exemplo, conforme a própria familiaridade do “leitor” com a instituição da escrita; ou seja, a interpretação do escravo por exemplo, referente a carta foi diferente da do destinatário que sabia ler e compreendia o que estava aliconforme o grau de conhecimento entre remetente e destinatário , conforme estejam presentes ou ausentes objetos a que o texto faça referência explícita; conforme o texto seja lido por seus contemporâneos ou em momentos posteriores da história. Em resumo o texto de Umberto Eco nos mostra como a interpretação de um texto específico pode variar conforme as circunstâncias de sua leitura. 
Alternativa b - O texto de Eco sugere que, nos diferentes contextos imaginados, permanece inalterada a referência feita no bilhete ao envio de certa quantidade de figos por um remetente a um destinatário





Questão
a) Pertencendo a uma comunidade ágrafa, o escravo reconhece como fato misterioso que um papel seja capaz de “dizer” algo. Ignora, portanto, a distinção  que fazemos entre um sentido primário de “dizer”, reservado a seres humanos, e um sentido secundário, não literal, que podemos atribuir a textos escritos. Talvez por analogia, ele atribui ao texto escrito uma outra capacidade humana, tomada ao pé da letra: a  capacidade de ver.  

b) No parágrafo em questão, empregam-se recorrentemente verbos no futuro do pretérito simples e composto do indicativo (“poder-se-ia dizer”, “poderia ter objetado”, “bastaria imaginar”, “seria”, “teria sido”). Há, além disso, um bom número de verbos usados no modo subjuntivo (“tivesse sido morto”, “tivessem comido”, “tivessem jogado”, “fosse encontrada”). Tanto o emprego do futuro do pretérito do indicativo quanto o uso do modo subjuntivo são recursos linguísticos típicos para a expressão de suposições e hipóteses.  

Questão

a) Pode-se inferir que o pronome essa retoma anaforicamente um conteúdo textual anterior referente ao advento da língua escrita.  
b) No texto de Wilkins, iniciam-se com letras maiúsculas os substantivos comuns, ao passo que, em nossa convenção ortográfica, aplica-se a inicial maiúscula apenas aos substantivos próprios, salvo em casos excepcionais. 
c) Em todos os casos, exceto em (iv), ser funciona como verbo auxiliar em construções na voz passiva. No caso (iv),  ser funciona como verbo de ligação em um predicado nominal que tem como núcleo  uma testemunha falsa e mentirosa. 

Questão
a) i) Eu, se a obra ainda não estiver acabada, mudarei de título, por mais que me custe.  
ii) Custódio recusou o charuto, pois não fumava.  
iii) Custódio disse que não havia realmente motivo, argumentando que aquele era o nome da casa, um nome de trinta anos, e que ninguém a conhecia de outro modo. 
b) O sujeito é isso.  

Questão 
Uma das características mais marcantes da literatura de Machado de Assis é a sua visão extremamente crítica das relações humanas, sejam elas políticas ou sociais. Observa-se no trecho do romance Esaú e Jacó a presença de uma leitura irônica e cética das transformações políticas ocorridas no Brasil no momento da Proclamação da República. Percebe-se, no diálogo entre as personagens, a maneira sarcástica com que tal fato histórico é tratado.